Megan Fox já há algum tempo que tem estado desaparecida do grande ecrã… ela está de volta num daqueles filmes que é suposto ser sério e intenso e se torna uma hilariante anedota, sem qualquer ponta de conteúdo que se aproveite, e um que a pode consagrar como a versão feminina de Steven Seagal no cinema. Rogue acompanha um grupo de militares recrutados por o governador dum país africano para resgatar a sua filha de um grupo de mercenários que estão interligados com as famosas “quintas de leões” que matam e vendem tudo o que pertence aos animais para o mundo.
Rogue é aquele tipo de filme que, embora tenha algumas boas intenções, não tem meios nem fundos de o conseguir. O filme é tão rasco e pobre que, duma missão nobre, torna-se uma chacota. Os leões sanguinários do filme são totalmente ridículos em termos visuais; tanto que, sempre que aparecem, uma gargalhada solta-se quase que instintivamente. Para além disso, a narrativa está repleta de erros estruturais, já para não falar das one-liners parolas e que removem qualquer oportunidade do filme se tornar minimamente sério.
As personagens são tão más, mas tão más, que nada lhes consegue dar dimensão. O argumento é também tão genuinamente ridículo que facilmente desviamos o olhar e nos entretemos a ver um vídeo de Instagram mais elaborado feito dentro de quatro paredes. Rogue é simplesmente um dos piores filmes do ano. Megan Fox é tão plástica e tão pouco carismática que não ajuda nada também a atribuir alguma seriedade à narrativa. Rogue é quase como que uma piada labrega de um tema que podia ser interessante se fosse abordado de uma forma bem mais credível.
A realização, por parte de M.J. Bassett, não tem estofo financeiro para criar sequências de ação dignas do tipo de filme que Rogue pretendia ser. A verdade é que nem os vilões têm carisma suficiente para salvar Rogue da perdição. Nisto, estamos quase duas horas a rir de algo que devíamos levar a sério. No final, antes dos créditos rolarem, uma chamada de atenção surge para ilustrar o problema ecológico que são as quintas de leões e de que a espécie está a desaparecer a ritmos alucinantes. Uma intenção nobre e que, de alguma forma, age como o melhor de todo o filme. Incutir uma temática tão delicada e tão importante num filme tão repleto de parolagem, faz com que o sistema nervoso de qualquer pessoa que se preze dispare.
Portanto, Rogue é um filme a evitar a todo o custo e um que consagra Megan Fox como uma das piores atrizes da atualidade e que é explorada pelo seu físico atraente e não pelas suas qualidades performativas.
CONTÉM SPOILERS DE ROGUE!
Megan Fox já há algum tempo que tem estado desaparecida do grande ecrã… ela está de volta num daqueles filmes que é suposto ser sério e intenso e se torna uma hilariante anedota, sem qualquer ponta de conteúdo que se aproveite, e um que a pode consagrar como a versão feminina de Steven Seagal no cinema. Rogue acompanha um grupo de militares recrutados por o governador dum país africano para resgatar a sua filha de um grupo de mercenários que estão interligados com as famosas “quintas de leões” que matam e vendem tudo o que pertence aos animais para o mundo.
Rogue é aquele tipo de filme que, embora tenha algumas boas intenções, não tem meios nem fundos de o conseguir. O filme é tão rasco e pobre que, duma missão nobre, torna-se uma chacota. Os leões sanguinários do filme são totalmente ridículos em termos visuais; tanto que, sempre que aparecem, uma gargalhada solta-se quase que instintivamente. Para além disso, a narrativa está repleta de erros estruturais, já para não falar das one-liners parolas e que removem qualquer oportunidade do filme se tornar minimamente sério.
As personagens são tão más, mas tão más, que nada lhes consegue dar dimensão. O argumento é também tão genuinamente ridículo que facilmente desviamos o olhar e nos entretemos a ver um vídeo de Instagram mais elaborado feito dentro de quatro paredes. Rogue é simplesmente um dos piores filmes do ano. Megan Fox é tão plástica e tão pouco carismática que não ajuda nada também a atribuir alguma seriedade à narrativa. Rogue é quase como que uma piada labrega de um tema que podia ser interessante se fosse abordado de uma forma bem mais credível.
A realização, por parte de M.J. Bassett, não tem estofo financeiro para criar sequências de ação dignas do tipo de filme que Rogue pretendia ser. A verdade é que nem os vilões têm carisma suficiente para salvar Rogue da perdição. Nisto, estamos quase duas horas a rir de algo que devíamos levar a sério. No final, antes dos créditos rolarem, uma chamada de atenção surge para ilustrar o problema ecológico que são as quintas de leões e de que a espécie está a desaparecer a ritmos alucinantes. Uma intenção nobre e que, de alguma forma, age como o melhor de todo o filme. Incutir uma temática tão delicada e tão importante num filme tão repleto de parolagem, faz com que o sistema nervoso de qualquer pessoa que se preze dispare.
Portanto, Rogue é um filme a evitar a todo o custo e um que consagra Megan Fox como uma das piores atrizes da atualidade e que é explorada pelo seu físico atraente e não pelas suas qualidades performativas.
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Título: Rogue
Título Original: Rogue
Realização: M.J. Bassett
Elenco: Megan Fox, Philip Winchester, Greg Kriek, Brandon Auret, Jessica Sutton.
Duração: 105 min.
Trailer | Rogue
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