Numa indústria tão saturada com as mesmas ideias repetidas, The Room tem uma sinopse interessante. É um conceito básico mas eficaz; um quarto que nos oferece tudo o que lhe pedirmos. Mas quais seriam as consequências? Para Matt e Kate, os novos donos desta casa isolada, o quarto pode ser a única hipótese de terem o que sempre desejaram, sem dar importância ao verdadeiro custo.
The Room tem um início fraquinho; com diálogo terrível e personagens ainda piores, é difícil estabelecer uma relação com este casal que se muda para a sua nova casa e se depara com um sonho que se torna um pesadelo. Com acções irracionais atrás de acções irracionais, as personagens principais parecem merecer o mal que lhes acontece. A química entre este casal é quase inexistente, o que nos faz importar cada vez menos com eles.
Contudo, The Room apresenta reviravoltas interessantes e um mistério sobre o quarto que tanto parece uma dádiva. O filme não chega a explicar bem o que dá magia aquele quarto, nem tão pouco mostra o início da história daquele mistério (alguém teve que construir a casa, certo?); o que tanto pode ser um ponto negativo como positivo. pois coloca-nos ao mesmo nível das personagens principais, absolutamente confusos e paranóicos.
The Room vai melhorando à medida que decorre e introduz um dilema moral, embora este dilema não tenha significado real no final do filme, o que é uma desilusão.
Então, ficamos com um filme que poderia ter sido tão melhor, com uma ideia inovadora e bons efeitos e cinematografia. Infelizmente não chega para tornar The Room num bom filme, pois a direcção e as personagens são insípidas e sem complexidade nenhuma.
Para além disto, no fim do filme, há uma expectativa para que sintamos empatia por uma situação que apenas é frustrante e detestável, e sinto que não há desenvolvimento final ou motivação nas personagens. The Room é, afinal de contas, mais uma ideia inovadora desperdiçada.
Numa indústria tão saturada com as mesmas ideias repetidas, The Room tem uma sinopse interessante. É um conceito básico mas eficaz; um quarto que nos oferece tudo o que lhe pedirmos. Mas quais seriam as consequências? Para Matt e Kate, os novos donos desta casa isolada, o quarto pode ser a única hipótese de terem o que sempre desejaram, sem dar importância ao verdadeiro custo.
The Room tem um início fraquinho; com diálogo terrível e personagens ainda piores, é difícil estabelecer uma relação com este casal que se muda para a sua nova casa e se depara com um sonho que se torna um pesadelo. Com acções irracionais atrás de acções irracionais, as personagens principais parecem merecer o mal que lhes acontece. A química entre este casal é quase inexistente, o que nos faz importar cada vez menos com eles.
Contudo, The Room apresenta reviravoltas interessantes e um mistério sobre o quarto que tanto parece uma dádiva. O filme não chega a explicar bem o que dá magia aquele quarto, nem tão pouco mostra o início da história daquele mistério (alguém teve que construir a casa, certo?); o que tanto pode ser um ponto negativo como positivo. pois coloca-nos ao mesmo nível das personagens principais, absolutamente confusos e paranóicos.
The Room vai melhorando à medida que decorre e introduz um dilema moral, embora este dilema não tenha significado real no final do filme, o que é uma desilusão.
Então, ficamos com um filme que poderia ter sido tão melhor, com uma ideia inovadora e bons efeitos e cinematografia. Infelizmente não chega para tornar The Room num bom filme, pois a direcção e as personagens são insípidas e sem complexidade nenhuma.
Para além disto, no fim do filme, há uma expectativa para que sintamos empatia por uma situação que apenas é frustrante e detestável, e sinto que não há desenvolvimento final ou motivação nas personagens. The Room é, afinal de contas, mais uma ideia inovadora desperdiçada.
Título: O Quarto dos Desejos
Título Original: The Room
Realizado por: Christian Volckman
Elenco: Olga Kurylenko, Kevin Janssens, Joshua Wilson
Duração: 100 minutos
Trailer – The Room
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