PODE CONTER SPOILERS DE SUPERGIRL!!!
Durante o decorrer das nossas vidas pessoais e profissionais, vamos encontrar algumas situações que tornam-se quase anti-éticas, como se as nossas próprias escolhas pudessem cruzar uma linha impossível de cruzar. As várias personagens que habitam a série Supergirl encontram-se em vários situações desse género neste episódio, e os resultados falam por si.
Kara (Melissa Benoist) investiga uma morte misteriosa; J’onn (David Harewood) pede ajuda a Nia (Nicole Maines) para preencher as lacunas das suas memórias; Lena (Katie McGrath) pede ajuda a Kara, mas as suas intenções podem ter tudo menos nobres; e Kelly (Azie Tesfai) aceitar ajudar um velho amigo (Sean Astin), desconhecendo estar a ser vítima de mais um estratagema de Malefic (Phil LaMarr).

É difícil estar-se na pele de J’onn J’onnz neste momento na série. Como se não bastasse o Marciano descobrir que possui um irmão que desconhecia, este ainda veio a descobrir algumas das atrocidades por ele cometidas. Mas como se isso não fosse o suficiente, este episódio conseguiu preencher algumas lacunas pendentes. Através dos poderes de Nia, J’onn teve direito a ver, em primeira mão, o seu passado partilhado com Malefic. E neste momento, é impossível não pintar o vilão com uma tinta mais simpatizável. Desde o seu problema singular que o isolou da sua sociedade até à forma como este foi tratado pelos seus pares e família, é muita informação que nos chega de uma forma bastante fulminante.
No entanto, a miséria nunca vem só, e eis que o episódio nos entrega um twist chocante ao ponto de vermos David Harewood novamente a mostrar do que realmente vale na série. Não se sabe até que ponto teremos as repercussões gerais na série, mas é caso para dizer que a vida de J’onn J’onnz nunca mais será a mesma a partir daqui.

Infelizmente, as outras “linhas” não ganham assim tanto impacto. Por exemplo, Supergirl e companhia andam em busca de respostas sobre um assassinato misterioso, mas esse mesmo elemento revela-se como a grande deceção do episódio, muito por esbarrar exatamente nos mesmos elementos que infernizaram a maior porção da Arrowverse nos seus inícios. No entanto, valendo o que vale, dá-nos uma ideia de que estaremos perante uma conspiração, e que tem William Day (Staz Nair) como uma das peças fulcrais.
Porque de resto, todo o episódio girou em volta de momentos que, apesar de pisarem em linhas duvidosas, roçam um bocado no “estúpido”. Já é mau ver Kara a prontificar-se a ajudar Lena com um favor sem hesitar, mas ver Kelly a fazer de tudo para ajudar um “amigo” e ainda sair prejudicada no processo, é no mínimo enfurecedor.
Podem ler o Frame By Frame anterior de Supergirl aqui.
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Supergirl tenta introduzir alguns momentos mais refletivos, mas no final, apenas um elemento acaba por sair vencedor.
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PODE CONTER SPOILERS DE SUPERGIRL!!!
Durante o decorrer das nossas vidas pessoais e profissionais, vamos encontrar algumas situações que tornam-se quase anti-éticas, como se as nossas próprias escolhas pudessem cruzar uma linha impossível de cruzar. As várias personagens que habitam a série Supergirl encontram-se em vários situações desse género neste episódio, e os resultados falam por si.
Kara (Melissa Benoist) investiga uma morte misteriosa; J’onn (David Harewood) pede ajuda a Nia (Nicole Maines) para preencher as lacunas das suas memórias; Lena (Katie McGrath) pede ajuda a Kara, mas as suas intenções podem ter tudo menos nobres; e Kelly (Azie Tesfai) aceitar ajudar um velho amigo (Sean Astin), desconhecendo estar a ser vítima de mais um estratagema de Malefic (Phil LaMarr).
É difícil estar-se na pele de J’onn J’onnz neste momento na série. Como se não bastasse o Marciano descobrir que possui um irmão que desconhecia, este ainda veio a descobrir algumas das atrocidades por ele cometidas. Mas como se isso não fosse o suficiente, este episódio conseguiu preencher algumas lacunas pendentes. Através dos poderes de Nia, J’onn teve direito a ver, em primeira mão, o seu passado partilhado com Malefic. E neste momento, é impossível não pintar o vilão com uma tinta mais simpatizável. Desde o seu problema singular que o isolou da sua sociedade até à forma como este foi tratado pelos seus pares e família, é muita informação que nos chega de uma forma bastante fulminante.
No entanto, a miséria nunca vem só, e eis que o episódio nos entrega um twist chocante ao ponto de vermos David Harewood novamente a mostrar do que realmente vale na série. Não se sabe até que ponto teremos as repercussões gerais na série, mas é caso para dizer que a vida de J’onn J’onnz nunca mais será a mesma a partir daqui.
Infelizmente, as outras “linhas” não ganham assim tanto impacto. Por exemplo, Supergirl e companhia andam em busca de respostas sobre um assassinato misterioso, mas esse mesmo elemento revela-se como a grande deceção do episódio, muito por esbarrar exatamente nos mesmos elementos que infernizaram a maior porção da Arrowverse nos seus inícios. No entanto, valendo o que vale, dá-nos uma ideia de que estaremos perante uma conspiração, e que tem William Day (Staz Nair) como uma das peças fulcrais.
Porque de resto, todo o episódio girou em volta de momentos que, apesar de pisarem em linhas duvidosas, roçam um bocado no “estúpido”. Já é mau ver Kara a prontificar-se a ajudar Lena com um favor sem hesitar, mas ver Kelly a fazer de tudo para ajudar um “amigo” e ainda sair prejudicada no processo, é no mínimo enfurecedor.
Podem ler o Frame By Frame anterior de Supergirl aqui.
0 60 100 1Supergirl tenta introduzir alguns momentos mais refletivos, mas no final, apenas um elemento acaba por sair vencedor.
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