CONTÉM SPOILERS DE OUTLANDER!
Antes de mais, pedimos desculpa pela saída tardia dos Frame by Frame de Outlander, mas a época festiva removeu o tempo necessário para o fazer. Mas nem tudo está perdido, já que a série continua a ser uma das pérolas mais intensas da televisão.
Enquanto Jamie e Claire visitam Lord Tryon (que lhes cedeu as suas terras) e passam um serão no teatro, Jamie descobre que Murtagh está em apuros. Brianna e Roger finalmente encontram-se e, mesmo no calor do momento, uma verdade ameaça o seu relacionamento. Destroçada, Brianna dirige-se para o albergue e uma inevitável e terrível situação desencadeia-se.

Outlander é uma série poderosa. É capaz de nos fazer sorrir, chorar e até mesmo provocar um sentimento de revolta. O encadeamento da história, que tem um ritmo muito próprio, faz com a série se torne muito rica com o avançar do tempo. Como um bom vinho, Outlander continua a maturar e a trazer momentos extraordinariamente intensos e coloca os seus atores em constantes desafios. Neste caso, Sophie Skelton tem aqui o maior destaque. A jovem Brianna está cada vez melhor em termos performativos e, na sua vertente de história, vemos a atriz a ser sublime na conjugação de todas as emoções dramaticamente fortes que lhes são exigidas.
Já o nosso duo protagonista também não fica atrás, ainda que num contexto não tão intenso. A química entre os atores, a maravilhosa banda sonora e a fotografia contagiante, mostram que poucas séries hoje em dia conseguem rivalizar com Outlander. Dramas de época, por norma, envolvem-se demasiado em factos históricos, mas Outlander é audaz em tirar proveito da sua pertinência história sem nunca a comprometer ou fazer dela alvo de chacota.

É também necessário falar da realização de Jennifer Getzinger que se torna um pilar para criar o impacto duradouro no espectador. Os sons, os planos, tudo parece posicionado para trazer a série a um patamar de referência. E o certo é que consegue mesmo. Wilmington é um capítulo difícil de digerir precisamente porque tenta equilibrar dor e tristeza com uma dose de ternura por vermos o novo “casalinho de rolas” unido e feliz. Este equilíbrio é conseguido por todo o trabalho envolvido, seja dos atores, realização e toda a equipa técnica.
É assim que Outlander continua a primar pelo seu trabalho e já está na altura de ser recompensada por isso.
Leiam o nosso Frame by Frame anterior de Outlander aqui.

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Wilmington é um episódio poderoso, sombrio e intenso. Outlander continua a ser uma das séries mais subvalorizadas do momento e está na altura de começarmos a investir o nosso tempo nela.
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CONTÉM SPOILERS DE OUTLANDER!
Antes de mais, pedimos desculpa pela saída tardia dos Frame by Frame de Outlander, mas a época festiva removeu o tempo necessário para o fazer. Mas nem tudo está perdido, já que a série continua a ser uma das pérolas mais intensas da televisão.
Enquanto Jamie e Claire visitam Lord Tryon (que lhes cedeu as suas terras) e passam um serão no teatro, Jamie descobre que Murtagh está em apuros. Brianna e Roger finalmente encontram-se e, mesmo no calor do momento, uma verdade ameaça o seu relacionamento. Destroçada, Brianna dirige-se para o albergue e uma inevitável e terrível situação desencadeia-se.
Outlander é uma série poderosa. É capaz de nos fazer sorrir, chorar e até mesmo provocar um sentimento de revolta. O encadeamento da história, que tem um ritmo muito próprio, faz com a série se torne muito rica com o avançar do tempo. Como um bom vinho, Outlander continua a maturar e a trazer momentos extraordinariamente intensos e coloca os seus atores em constantes desafios. Neste caso, Sophie Skelton tem aqui o maior destaque. A jovem Brianna está cada vez melhor em termos performativos e, na sua vertente de história, vemos a atriz a ser sublime na conjugação de todas as emoções dramaticamente fortes que lhes são exigidas.
Já o nosso duo protagonista também não fica atrás, ainda que num contexto não tão intenso. A química entre os atores, a maravilhosa banda sonora e a fotografia contagiante, mostram que poucas séries hoje em dia conseguem rivalizar com Outlander. Dramas de época, por norma, envolvem-se demasiado em factos históricos, mas Outlander é audaz em tirar proveito da sua pertinência história sem nunca a comprometer ou fazer dela alvo de chacota.
É também necessário falar da realização de Jennifer Getzinger que se torna um pilar para criar o impacto duradouro no espectador. Os sons, os planos, tudo parece posicionado para trazer a série a um patamar de referência. E o certo é que consegue mesmo. Wilmington é um capítulo difícil de digerir precisamente porque tenta equilibrar dor e tristeza com uma dose de ternura por vermos o novo “casalinho de rolas” unido e feliz. Este equilíbrio é conseguido por todo o trabalho envolvido, seja dos atores, realização e toda a equipa técnica.
É assim que Outlander continua a primar pelo seu trabalho e já está na altura de ser recompensada por isso.
Leiam o nosso Frame by Frame anterior de Outlander aqui.

0 92 100 1Wilmington é um episódio poderoso, sombrio e intenso. Outlander continua a ser uma das séries mais subvalorizadas do momento e está na altura de começarmos a investir o nosso tempo nela.
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