MM54é um episódio que confirma muita coisa em Fear The Walking Dead, nem todas elas positivas. Podemos facilmente antever a direcção que vai levar o resto da temporada bem como perceber o porquê de algumas decisões tomadas anteriormente no que toca ao arco da narrativa.
Sobre MM54
No episódio desta semana começamos por perceber que a vilã eleita para esta fase da série não é mais do que uma professora de inglês traumatizada pelas suas perdas neste mundo pós-apocalíptico. Tal como é quase universal nos vilões deste universo.
O mais importante desta back story talvez seja aquilo que nos é dado a conhecer da forma como ela vai atacando os camionistas que distribuíam mantimentos para tentar chegar ao Papa Bear (Stephen McKinley Henderson)… Em vez disso chegou a Morgan (Lennie James).
MM54 mostra-nos o passado de Martha
Morgan e o grupo estão a tentar manter-se a coberto do ataque de Martha (Tonya Pinkins) que com o blindado de Al (Maggie Grace) é uma adversária ainda mais temível. Obcecada com eliminar quem é fraco, Martha está apostada em eliminar os elementos do grupo, ao mesmo tempo que deixa transparecer um certo fascínio por Morgan.
Apesar de tudo, Martha é uma vilã relativamente sólida e interessante. O problema é mais a insalubridade dos restantes. Jimbo (Aaron Stanford), previsivelmente, encontrou o seu destino final no hospital onde se refugiou o grupo. Dificuldade atrás de dificuldade, a horda de walkers que ameaçou o grupo depois do intenso confronto com Martha, cercou-os no hospital e empurrou-os para os andares superiores e o grupo está sem saída. Foi tudo previsível desde o primeiro momento, pelo menos para mim e acredito que não sou especial e desse lado muitos sentiram o mesmo.
Já escrevi várias vezes que Fear The Walking Dead esta temporada foi um carrossel de emoções, mas foi sobretudo também uma montanha russa de qualidade: sempre a subir e a descer. Esse é um ponto que conto esmiuçar na altura do fecho da temporada.
Por agora, resta referir que a série quando não é má, não deixa de ser previsível. A acção até é interessante e apresentou-nos momentos de alta tensão, mas nunca surpreendeu muito. É fácil adivinhar o que vai acontecer a seguir, quem vai ser sacrificado, quem vai ser o herói… Tudo muito denunciado e sem surpresa.
Não deixa de ser uma série de qualidade técnica e cinematográfica superior, mas a escrita deixa muito a desejar. O showrunner tem feito esforço e as coisas melhoraram no início mas estamos a voltar ao marasmo anterior e as grandes personagens que nos deixaram no início da temporada, Madison (Kim Dickens) e Nick (Frank Dillane), não foram propriamente substituídas. John Dorie é um excelente personagem, mas quase não tem tempo no ecrã e ainda que Morgan seja sempre Morgan está profundamente desapoiado.
MM54 é um episódio que confirma muita coisa em Fear The Walking Dead, nem todas elas positivas. Podemos facilmente antever a direcção que vai levar o resto da temporada bem como perceber o porquê de algumas decisões tomadas anteriormente no que toca ao arco da narrativa.
Sobre MM54
No episódio desta semana começamos por perceber que a vilã eleita para esta fase da série não é mais do que uma professora de inglês traumatizada pelas suas perdas neste mundo pós-apocalíptico. Tal como é quase universal nos vilões deste universo.
O mais importante desta back story talvez seja aquilo que nos é dado a conhecer da forma como ela vai atacando os camionistas que distribuíam mantimentos para tentar chegar ao Papa Bear (Stephen McKinley Henderson)… Em vez disso chegou a Morgan (Lennie James).
Morgan e o grupo estão a tentar manter-se a coberto do ataque de Martha (Tonya Pinkins) que com o blindado de Al (Maggie Grace) é uma adversária ainda mais temível. Obcecada com eliminar quem é fraco, Martha está apostada em eliminar os elementos do grupo, ao mesmo tempo que deixa transparecer um certo fascínio por Morgan.
Apesar de tudo, Martha é uma vilã relativamente sólida e interessante. O problema é mais a insalubridade dos restantes. Jimbo (Aaron Stanford), previsivelmente, encontrou o seu destino final no hospital onde se refugiou o grupo. Dificuldade atrás de dificuldade, a horda de walkers que ameaçou o grupo depois do intenso confronto com Martha, cercou-os no hospital e empurrou-os para os andares superiores e o grupo está sem saída. Foi tudo previsível desde o primeiro momento, pelo menos para mim e acredito que não sou especial e desse lado muitos sentiram o mesmo.
Também tivemos direito a um curto vislumbre de Alicia (Alycia Debnam-Carey) e Charlie (Alexa Nisenson) que, aparentemente, terão encontraram John Dorie e Strand (Colman Domingo).
Em resumo…
Já escrevi várias vezes que Fear The Walking Dead esta temporada foi um carrossel de emoções, mas foi sobretudo também uma montanha russa de qualidade: sempre a subir e a descer. Esse é um ponto que conto esmiuçar na altura do fecho da temporada.
Por agora, resta referir que a série quando não é má, não deixa de ser previsível. A acção até é interessante e apresentou-nos momentos de alta tensão, mas nunca surpreendeu muito. É fácil adivinhar o que vai acontecer a seguir, quem vai ser sacrificado, quem vai ser o herói… Tudo muito denunciado e sem surpresa.
Não deixa de ser uma série de qualidade técnica e cinematográfica superior, mas a escrita deixa muito a desejar. O showrunner tem feito esforço e as coisas melhoraram no início mas estamos a voltar ao marasmo anterior e as grandes personagens que nos deixaram no início da temporada, Madison (Kim Dickens) e Nick (Frank Dillane), não foram propriamente substituídas. John Dorie é um excelente personagem, mas quase não tem tempo no ecrã e ainda que Morgan seja sempre Morgan está profundamente desapoiado.
0 74 100 1Comments