Matt Groening continua a explorar a nossa bizarra sociedade moderna através de The Simpsons; já explorou as fronteiras espaciais em Futurama. Agora, nesta sua primeira colaboração com o serviço de streaming Netflix, Groening explora a magia e fantasia do antigamente com Disenchantment! Com uma primeira metade desta primeira temporada de 10 episódios de 30 minutos cada, como será que correu esta primeira colaboração?
O MELHOR:
Quem acompanha os trabalhos de Matt Groening até agora já deverá estar a par do estilo de animação característico das séries The Simpsons e Futurama. Disenchantment não é exceção a essa regra, adotando o estilo testemunhado em Futurama – personagens desenhadas num formato em 2D num ambiente desenhado em 3D – mas agora com um toque medieval. E de certa forma, este plano cénico desperta tudo um potencial à espera de ser bem explorado em temporadas futuras.
A série possui um vasto leque de personagens, mas o trio central é, de longe, o grande chamariz da série. A princesa Tiabeanie (ou Bean, para os amigos e inimigos) (Abbi Jacobson) faz parte da realeza de Dreamland – a terra em que a série toma lugar – e está mais preocupada em embebedar-se e a traçar o seu próprio caminho do que cumprir com os seus deveres como princesa do reino; Elfo (Nat Faxon) é um elfo irritantemente otimista que chega a Dreamland em busca de aventura após se aborrecer com a sua vida na terra dos elfos; e finalmente, temos Luci (Eric André), o demónio pessoal de Bean com a tarefa de a levar por maus caminhos e a tecer alguns comentários nocivos no geral.
Humor é um elemento que definiu as séries de Groening, um elemento que também está presente em Disenchantment. Por isso, podem estar à espera de várias referências a vários elementos de fantasia e afins.
O PIOR:
A série pode contar com um potencial ainda por ser explorado (e tivemos um cheirinho desse potencial nos episódios finais da temporada), mas isso não significa que a premissa tenha sido explorada no seu pleno. As personagens secundárias precisam de ser melhor trabalhadas para poderem escapar dos estereótipos que servem como pragas.
Mas o grande problema está no humor. Tal como The Simpsons, Disenchantment passa por vários problemas a tentar mostrar um produto deveras engraçado; no entanto, e apesar das imensas referências que podem ser encontradas, algumas dessas piadas simplesmente não possuem o mesmo impacto que deveriam possuir.
A segunda parte da primeira temporada de Disenchantment terá a sua estreia em 2019; entretanto, a série também já foi renovada para uma segunda temporada, com data de estreia marcada para 2020 e 2021.
Estado da série: RENOVADA
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Disenchantment possui um potencial rico para ser explorado, mas isso não quer dizer que tenha sido muito bem aproveitado, apesar de um trio de personagens principais engraçadas.
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Matt Groening continua a explorar a nossa bizarra sociedade moderna através de The Simpsons; já explorou as fronteiras espaciais em Futurama. Agora, nesta sua primeira colaboração com o serviço de streaming Netflix, Groening explora a magia e fantasia do antigamente com Disenchantment! Com uma primeira metade desta primeira temporada de 10 episódios de 30 minutos cada, como será que correu esta primeira colaboração?
O MELHOR:
Quem acompanha os trabalhos de Matt Groening até agora já deverá estar a par do estilo de animação característico das séries The Simpsons e Futurama. Disenchantment não é exceção a essa regra, adotando o estilo testemunhado em Futurama – personagens desenhadas num formato em 2D num ambiente desenhado em 3D – mas agora com um toque medieval. E de certa forma, este plano cénico desperta tudo um potencial à espera de ser bem explorado em temporadas futuras.
A série possui um vasto leque de personagens, mas o trio central é, de longe, o grande chamariz da série. A princesa Tiabeanie (ou Bean, para os amigos e inimigos) (Abbi Jacobson) faz parte da realeza de Dreamland – a terra em que a série toma lugar – e está mais preocupada em embebedar-se e a traçar o seu próprio caminho do que cumprir com os seus deveres como princesa do reino; Elfo (Nat Faxon) é um elfo irritantemente otimista que chega a Dreamland em busca de aventura após se aborrecer com a sua vida na terra dos elfos; e finalmente, temos Luci (Eric André), o demónio pessoal de Bean com a tarefa de a levar por maus caminhos e a tecer alguns comentários nocivos no geral.
Humor é um elemento que definiu as séries de Groening, um elemento que também está presente em Disenchantment. Por isso, podem estar à espera de várias referências a vários elementos de fantasia e afins.
O PIOR:
A série pode contar com um potencial ainda por ser explorado (e tivemos um cheirinho desse potencial nos episódios finais da temporada), mas isso não significa que a premissa tenha sido explorada no seu pleno. As personagens secundárias precisam de ser melhor trabalhadas para poderem escapar dos estereótipos que servem como pragas.
Mas o grande problema está no humor. Tal como The Simpsons, Disenchantment passa por vários problemas a tentar mostrar um produto deveras engraçado; no entanto, e apesar das imensas referências que podem ser encontradas, algumas dessas piadas simplesmente não possuem o mesmo impacto que deveriam possuir.
A segunda parte da primeira temporada de Disenchantment terá a sua estreia em 2019; entretanto, a série também já foi renovada para uma segunda temporada, com data de estreia marcada para 2020 e 2021.
Estado da série: RENOVADA
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Disenchantment possui um potencial rico para ser explorado, mas isso não quer dizer que tenha sido muito bem aproveitado, apesar de um trio de personagens principais engraçadas.
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