CONTÉM SPOILERS!!!
Normalmente, um final de uma temporada tende a ser uma experiência que conclui todos os aspetos que englobam a construção da mesma de forma satisfatória, ao mesmo tempo que apresenta algumas dicas sobre o que reserva a seguinte (caso seja renovada). Infelizmente, The Flash triunfa – ligeiramente – na segunda vertente. Porque a primeira é simplesmente para esquecer.
Neste episódio, Clifford DeVoe (Neil Sandilands) começa a pôr em prática o seu plano, o Esclarecimento. Numa corrida contra o tempo, Barry (Grant Gustin) e os seus amigos aliam-se a Marlize (Kim Engelbrecht) e unem esforços para impedir os planos maléficos de DeVoe, impedindo assim mais um desastre de escala mundial.
Esta quarta temporada de The Flash é um daqueles velhos casos em que os produtores prometem “mundos e fundos” no que toca a uma série. Neste caso, e após uma terceira temporada mais negra que o normal, ficou patente a promessa de um regresso do bom humor, conjugada com uma maior aposta no drama. Mesmo contratar Neil Sandilands e Kim Engelbrecht como os vilões da temporada, em contraste com os velocistas de temporadas anteriores, parecia ser uma escolha acertada. E por uns tempos, testemunharam-se essas mudanças. Por momentos, ainda haveria esperança para Barry Allen e os restantes membros da Team Flash.
No entanto, o que poderia muito bem ter sido um grande evento que mudaria as vidas pessoais dos nossos amigos (mesmo a terceira temporada permitiu essa mudança), este quarto final de temporada deixou bastante a desejar. Uma boa porção do episódio foi dedicada a Barry a explorar a mente de DeVoe em busca do seu lado bom; uma senda que apenas trouxe Ralph Dibny (Hartley Sawyer) de volta. E depois teve-se direito aos fake-outs, ameaças à cidade, salvamentos de última da hora, entre outras coisas. Em suma, não houve nenhum risco para os heróis, nenhuma justificação para investimento emocional decente. Heck, nem mesmo DeVoe teve direito a uma saída decente da série!
Na melhor das hipóteses, a sequência final do episódio conseguiu capturar aquela vibe otimista bem amada pelos fãs da série (além de responder a um mistério e a abrir portas para a quinta temporada). No entanto, uma mera cena não é capaz de redimir toda uma temporada que começou como promissora, mas que foi desperdiçando todas as oportunidades.
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The Flash encerrou uma quarta temporada fraquinha com um final igualmente fraquinho.
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CONTÉM SPOILERS!!!
Normalmente, um final de uma temporada tende a ser uma experiência que conclui todos os aspetos que englobam a construção da mesma de forma satisfatória, ao mesmo tempo que apresenta algumas dicas sobre o que reserva a seguinte (caso seja renovada). Infelizmente, The Flash triunfa – ligeiramente – na segunda vertente. Porque a primeira é simplesmente para esquecer.
Neste episódio, Clifford DeVoe (Neil Sandilands) começa a pôr em prática o seu plano, o Esclarecimento. Numa corrida contra o tempo, Barry (Grant Gustin) e os seus amigos aliam-se a Marlize (Kim Engelbrecht) e unem esforços para impedir os planos maléficos de DeVoe, impedindo assim mais um desastre de escala mundial.
Esta quarta temporada de The Flash é um daqueles velhos casos em que os produtores prometem “mundos e fundos” no que toca a uma série. Neste caso, e após uma terceira temporada mais negra que o normal, ficou patente a promessa de um regresso do bom humor, conjugada com uma maior aposta no drama. Mesmo contratar Neil Sandilands e Kim Engelbrecht como os vilões da temporada, em contraste com os velocistas de temporadas anteriores, parecia ser uma escolha acertada. E por uns tempos, testemunharam-se essas mudanças. Por momentos, ainda haveria esperança para Barry Allen e os restantes membros da Team Flash.
No entanto, o que poderia muito bem ter sido um grande evento que mudaria as vidas pessoais dos nossos amigos (mesmo a terceira temporada permitiu essa mudança), este quarto final de temporada deixou bastante a desejar. Uma boa porção do episódio foi dedicada a Barry a explorar a mente de DeVoe em busca do seu lado bom; uma senda que apenas trouxe Ralph Dibny (Hartley Sawyer) de volta. E depois teve-se direito aos fake-outs, ameaças à cidade, salvamentos de última da hora, entre outras coisas. Em suma, não houve nenhum risco para os heróis, nenhuma justificação para investimento emocional decente. Heck, nem mesmo DeVoe teve direito a uma saída decente da série!
Na melhor das hipóteses, a sequência final do episódio conseguiu capturar aquela vibe otimista bem amada pelos fãs da série (além de responder a um mistério e a abrir portas para a quinta temporada). No entanto, uma mera cena não é capaz de redimir toda uma temporada que começou como promissora, mas que foi desperdiçando todas as oportunidades.
0 52 100 1The Flash encerrou uma quarta temporada fraquinha com um final igualmente fraquinho.
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