Olivia Pope e companhia despedem-se dos seus fãs numa daquelas que é capaz de ser uma das mais sobrevalorizadas apostas televisivas até à data. Olivia resolve novos escândalos e, claro, que mesmo tentando “resolver” da melhor forma, isso não impede que 90% das personagens que vemos ao longo dos episódios interfiram nos seus planos.
O Melhor:
Apesar de não haver muito de positivo em Scandal, há algo que mudou.
A história tornou-se ligeiramente mais cativante especialmente quando se aproxima do final.
O Pior:
Quase tudo.
Scandal é terrível, na verdade. É alimentada pela ânsia do ser humano em ver escândalos em modo de novela para saciar o seu mais fácil entretenimento. As personagens são abomináveis, na medida em que são tão forçosamente complicadas que nos desmotivam episódio após episódio.
O modo “exagero” está ligado em todos os minutos e os diálogos são “cuspidos” da boca para fora sem qualquer credibilidade, fazendo com que o espectador não consiga apreciar verdadeiramente as performances. Kerry Washington pode transmitir segurança, mas Olivia Pope é tão pouco humanizada que a atriz acaba por dramatizar demasiado os momentos.
Toda a narrativa em Scandal mistura as personagens, atropelando-as consecutivamente e frequentemente. Nenhuma delas nos apela; nenhuma delas sai da sua zona de conforto e nos faz querer conhecer; nenhuma delas é credível e, por fim, nenhuma delas deixa uma marca profunda em nós.
Scandal é absolutamente banal, pouco criativa e, acima de tudo, é pejorativamente uma série que ambiciona ser algo que não é. Vemos uma mulher afro-americana forte a ser subjugada ao “amor platónico” pelo Presidente dos Estados Unidos, mesmo que este a coloque muitas vezes em situações problemáticas ou que se aproveite do seu “romance” para conseguir o que quer.
É pela falta de caráter que Scandal se torna uma novela horrorosa e que atingiu um estatuto incrível sem mérito. Shonda Rhimes, autora da série, entregou à América tudo aquilo que ela procura: “vamos lá meter aqui escândalos da presidência, porque é só disto que sabemos falar, mas vamos fazê-lo com um romance “impossível” e vamos por esta gente toda a dizer mal uns dos outros como víboras cuspideiras porque é disto que o povo gosta.”
Este pensamento medíocre condenou Scandal desde o seu primeiro episódio e conduziu-o até ao último sem mudar uma única vez. Portanto, evitem Scandal a todo o custo porque ela só vos vai ocupar tempo precioso onde se podem dedicar a algo mais importante e vantajoso.
Graças a Deus que terminou!
Leiam a nossa Mini-Review anterior aqui.
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Scandal é absolutamente horrível em todos os aspetos e continua a mostrar ser uma série que não evoluiu desde o primeiro episódio.
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Olivia Pope e companhia despedem-se dos seus fãs numa daquelas que é capaz de ser uma das mais sobrevalorizadas apostas televisivas até à data. Olivia resolve novos escândalos e, claro, que mesmo tentando “resolver” da melhor forma, isso não impede que 90% das personagens que vemos ao longo dos episódios interfiram nos seus planos.
O Melhor:
Apesar de não haver muito de positivo em Scandal, há algo que mudou.
A história tornou-se ligeiramente mais cativante especialmente quando se aproxima do final.
O Pior:
Quase tudo.
Scandal é terrível, na verdade. É alimentada pela ânsia do ser humano em ver escândalos em modo de novela para saciar o seu mais fácil entretenimento. As personagens são abomináveis, na medida em que são tão forçosamente complicadas que nos desmotivam episódio após episódio.
O modo “exagero” está ligado em todos os minutos e os diálogos são “cuspidos” da boca para fora sem qualquer credibilidade, fazendo com que o espectador não consiga apreciar verdadeiramente as performances. Kerry Washington pode transmitir segurança, mas Olivia Pope é tão pouco humanizada que a atriz acaba por dramatizar demasiado os momentos.
Toda a narrativa em Scandal mistura as personagens, atropelando-as consecutivamente e frequentemente. Nenhuma delas nos apela; nenhuma delas sai da sua zona de conforto e nos faz querer conhecer; nenhuma delas é credível e, por fim, nenhuma delas deixa uma marca profunda em nós.
Scandal é absolutamente banal, pouco criativa e, acima de tudo, é pejorativamente uma série que ambiciona ser algo que não é. Vemos uma mulher afro-americana forte a ser subjugada ao “amor platónico” pelo Presidente dos Estados Unidos, mesmo que este a coloque muitas vezes em situações problemáticas ou que se aproveite do seu “romance” para conseguir o que quer.
É pela falta de caráter que Scandal se torna uma novela horrorosa e que atingiu um estatuto incrível sem mérito. Shonda Rhimes, autora da série, entregou à América tudo aquilo que ela procura: “vamos lá meter aqui escândalos da presidência, porque é só disto que sabemos falar, mas vamos fazê-lo com um romance “impossível” e vamos por esta gente toda a dizer mal uns dos outros como víboras cuspideiras porque é disto que o povo gosta.”
Este pensamento medíocre condenou Scandal desde o seu primeiro episódio e conduziu-o até ao último sem mudar uma única vez. Portanto, evitem Scandal a todo o custo porque ela só vos vai ocupar tempo precioso onde se podem dedicar a algo mais importante e vantajoso.
Graças a Deus que terminou!
Leiam a nossa Mini-Review anterior aqui.
0 10 100 1Scandal é absolutamente horrível em todos os aspetos e continua a mostrar ser uma série que não evoluiu desde o primeiro episódio.
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