CONTÉM SPOILERS!
Depois de uma 2ª temporada cheia de altos e baixos, Blindspot parece ter encontrado o seu caminho e traz-nos uma primeira parte do novo ano com todos os ingredientes necessários para a série assumir o seu lugar nesta época da peak tv. Com um ritmo frenético, reviravoltas capazes de nos deixar colados ao sofá e descobertas e surpresas na vida desta equipa que estavamos longe de imaginar.
Depois do cliffhanger final do ano passado, começamos a 3ª temporada com a nossa equipa favorita numa nova fase das suas vidas. Jane (Jaimie Alexander) e Kurt (Sullivan Stapleton) casam e vivem longe de toda a correria do FBI, Reade (Rob Brown) ocupa o lugar de Weller, Zapata (Audrey Esparza) trabalha na CIA e Patterson (Ashley Johnson) está envolta na criação de um jogo de sucesso e um pouco à margem da lei.
Mas tal como vimos, a nossa protagonista está repleta de novas tatuagens e estas tinham de trazer algo no bico. A calmaria que vemos é sol de pouca dura. Roman (Luke Mitchell) é o responsável pelos novos enigmas e ao que parece, o grande vilão da temporada.
O MELHOR
A série parece acertar nos seus segredos e é brilhante a maneira como tudo se encaixa.
O jogo em Blindspot está sempre a mudar e Roman é um vilão que é dificil odiar, ainda que faça coisas realmente más. O facto de já termos visto o seu bom coração na temporada passada, faz-nos desculpar as suas ações e entender as suas motivações. Sente-se traído pela irmã e no fundo acredito que se preocupe com ela. Tê-lo como criador das novas tatuagens e impulsionador de todas as aventuras é uma mais-valia.
A química entre todos os elementos da equipa é de louvar. As cenas em que estão todos juntos contra um mal maior, são emocionantes e vibramos com eles. Os papéis femininos são extremamente fortes e Alexander, Esparza e Johnson trazem-nos perfomances seguras e fazem-nos torcer pelas suas personagens. É possível alguém não amar a Patterson?
Também o facto de vermos Rich Dotcom (Ennis Esmer) mais vezes este ano é algo que todos os fãs da série pediam. É verosímil a maneira como trouxeram o hacker de volta e desta vez, do lado dos bonzinhos. É daquelas personagens que correm o risco de se tornarem cansativas se aparecerem em demasia, mas isso não acontece e queremos sempre ver mais dele, que acaba por ser o elemento cómico da temporada.
Todas as reviravoltas que aconteceram foram muito bem conseguidas e fomos várias vezes surpreendidos ao longo dos episódios. Alguém ficou indiferente ao facto de Jane ter uma filha que deu para adoção? O cliffhanger que aconteceu agora em “City Folks Under Wraps” foi de deitar as mãos à cabeça. Eu quero o episódio para JÁ!
O PIOR
Algumas coisas são inevitavelmente previsíveis.
Não foi de todo surpreendente Hirst (Mary Stuart Masterson) ser a vilã desta primeira metade da temporada. Nunca consegui confiar na personagem, ainda que todas as cenas da descoberta do seu lado corrupto fossem dignas de acelerar o coração. Roman assume-se como o grande malfeitor, mas acaba por não fazer nada de muito mau durante os oito episódios.
Também se pedia um bocadinho mais do confronto entre a vilã e a equipa, por muito que tenham conseguido atrair a nossa atenção. A tensão estava lá, mas fez-me falta talvez acusações entre todos e a descoberta de alguns podres.
Com a diretora do FBI de fora, já se sabe que há alguém maior por trás de tudo, o pai de Blake (Tori Anderson). Quem é ele? O que ele pretende? Roman sabe, mas nós não e estou em pulgas para descobrir tudo. Só peço que os episódios que se seguem consigam manter a qualidade que esta terceira temporada tem trazido. Até já equipa!
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Só peço que os episódios que se seguem consigam manter a qualidade que esta terceira temporada tem trazido. Quem será o pai de Blake? O que ele pretende?
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CONTÉM SPOILERS!
Depois de uma 2ª temporada cheia de altos e baixos, Blindspot parece ter encontrado o seu caminho e traz-nos uma primeira parte do novo ano com todos os ingredientes necessários para a série assumir o seu lugar nesta época da peak tv. Com um ritmo frenético, reviravoltas capazes de nos deixar colados ao sofá e descobertas e surpresas na vida desta equipa que estavamos longe de imaginar.
Depois do cliffhanger final do ano passado, começamos a 3ª temporada com a nossa equipa favorita numa nova fase das suas vidas. Jane (Jaimie Alexander) e Kurt (Sullivan Stapleton) casam e vivem longe de toda a correria do FBI, Reade (Rob Brown) ocupa o lugar de Weller, Zapata (Audrey Esparza) trabalha na CIA e Patterson (Ashley Johnson) está envolta na criação de um jogo de sucesso e um pouco à margem da lei.
Mas tal como vimos, a nossa protagonista está repleta de novas tatuagens e estas tinham de trazer algo no bico. A calmaria que vemos é sol de pouca dura. Roman (Luke Mitchell) é o responsável pelos novos enigmas e ao que parece, o grande vilão da temporada.
O MELHOR
A série parece acertar nos seus segredos e é brilhante a maneira como tudo se encaixa.
O jogo em Blindspot está sempre a mudar e Roman é um vilão que é dificil odiar, ainda que faça coisas realmente más. O facto de já termos visto o seu bom coração na temporada passada, faz-nos desculpar as suas ações e entender as suas motivações. Sente-se traído pela irmã e no fundo acredito que se preocupe com ela. Tê-lo como criador das novas tatuagens e impulsionador de todas as aventuras é uma mais-valia.
A química entre todos os elementos da equipa é de louvar. As cenas em que estão todos juntos contra um mal maior, são emocionantes e vibramos com eles. Os papéis femininos são extremamente fortes e Alexander, Esparza e Johnson trazem-nos perfomances seguras e fazem-nos torcer pelas suas personagens. É possível alguém não amar a Patterson?
Também o facto de vermos Rich Dotcom (Ennis Esmer) mais vezes este ano é algo que todos os fãs da série pediam. É verosímil a maneira como trouxeram o hacker de volta e desta vez, do lado dos bonzinhos. É daquelas personagens que correm o risco de se tornarem cansativas se aparecerem em demasia, mas isso não acontece e queremos sempre ver mais dele, que acaba por ser o elemento cómico da temporada.
Todas as reviravoltas que aconteceram foram muito bem conseguidas e fomos várias vezes surpreendidos ao longo dos episódios. Alguém ficou indiferente ao facto de Jane ter uma filha que deu para adoção? O cliffhanger que aconteceu agora em “City Folks Under Wraps” foi de deitar as mãos à cabeça. Eu quero o episódio para JÁ!
O PIOR
Algumas coisas são inevitavelmente previsíveis.
Não foi de todo surpreendente Hirst (Mary Stuart Masterson) ser a vilã desta primeira metade da temporada. Nunca consegui confiar na personagem, ainda que todas as cenas da descoberta do seu lado corrupto fossem dignas de acelerar o coração. Roman assume-se como o grande malfeitor, mas acaba por não fazer nada de muito mau durante os oito episódios.
Também se pedia um bocadinho mais do confronto entre a vilã e a equipa, por muito que tenham conseguido atrair a nossa atenção. A tensão estava lá, mas fez-me falta talvez acusações entre todos e a descoberta de alguns podres.
Com a diretora do FBI de fora, já se sabe que há alguém maior por trás de tudo, o pai de Blake (Tori Anderson). Quem é ele? O que ele pretende? Roman sabe, mas nós não e estou em pulgas para descobrir tudo. Só peço que os episódios que se seguem consigam manter a qualidade que esta terceira temporada tem trazido. Até já equipa!
0 78 100 1Só peço que os episódios que se seguem consigam manter a qualidade que esta terceira temporada tem trazido. Quem será o pai de Blake? O que ele pretende?
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