Claire viaja para 1948 para assegurar a segurança da sua filha Brianna. Voltar para Frank depois de tanto vivido ao lado de Jamie é, inquestionavelmente, uma dor sofrida para a protagonista (bem como para todos nós, fãs da série). No entanto, depois de um atribulado começo, Outlander volta às suas origens e reúne Claire com Jamie após imensos anos de separação. As aventuras continuam, ainda que nem sempre com o desfecho esperado.
O MELHOR:
Outlander é uma série belíssima. Uma que nos transporta para um universo inexplorado.
Viajar pela história de Jamie e Claire Fraser é sempre um prazer anual. A série é deslumbrante visualmente e possui uma dupla fenomenal de atores. Sam Heughan e Caitriona Balfe continuam a colocar as suas personagens em posições exigentes, trazendo frutos incrivelmente fabulosos para Outlander.
Aliás, são tão bons no que fazem que torna-se inadmissível que as grandes cerimónias de prémios não os vejam de igual forma. O regresso de Geillis, interpretada pela extraordinária Lotte Verbeek , é também um dos pontos fortes da temporada.
O aspeto visual aliado a um argumento repleto de aventura e protagonistas carismáticos continua a fazer com que Outlander não perca o seu estatuto de referência, ainda que careça de alguns aspetos importantes das suas origens.
Outro aspeto interessante é na constante deslocação da série para diversos locais que vão alimentando a narrativa, nunca cansando o espectador e mantendo-o em constante movimento e deixando-o maravilhado com toda a componente geográfica que a série proporciona.
O PIOR:
Há algo que falta nestas temporadas de Outlander.
Algo que, à primeira partida, parece trivial ou desnecessário mas que não deixa de causar incómodo à medida que avançamos nos episódios.
Com a morte de Jack Randall e, por conseguinte, de Frank, Tobias Menzies foi finalmente “escorraçado” da série. Este ator e as personagens que interpretou davam uma sensação de perigo à vida dos protagonistas e que, como consequência, levava os fãs a perderem o conforto de estar tudo bem encaminhado para os protagonistas.
A falta de um vilão violento como Jack Randall leva a série a perder-se um pouco nas suas convicções. Aliás, a primeira temporada de Outlander foi precisamente inovadora por utilizar uma violência física e psicológica como nunca antes havia sido transposta para o pequeno ecrã. Foram estas raízes que nos levar a nutrir um amor incondicional pelos protagonistas. Amor este que está a desvanecer gradualmente pelo fator de previsibilidade que está a assombrar a série.
Sente-se que a primeira temporada agiu como um impulsionador demasiado forte para o que se seguiu nas temporadas posteriores.
Ainda assim, não deixa de ser uma das mais carismáticas séries de televisão do momento onde temos um trabalho de atores excepcional e um que prima pelo seu argumento recheado de aventura e de momentos icónicos, capazes de nos fazer refletir sobre as nossas relações do quotidiano e a nunca desistir de quem gostamos.
Clichés à parte, Outlander continua a ser um romance único e original, ainda que precise de encontrar um local confortável para proporcionar uma dose de adrenalina como o fez na sua temporada de estreia.
Leiam a Mini-Review da temporada anterior aqui.
Estado da Série: RENOVADA
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Outlander continua com muita vida, ainda que careça de um vilão para nos trazer a adrenalina de volta. Sam Heughan e Caitriona Balfe são um espanto e possuem uma química inigualável.
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Claire viaja para 1948 para assegurar a segurança da sua filha Brianna. Voltar para Frank depois de tanto vivido ao lado de Jamie é, inquestionavelmente, uma dor sofrida para a protagonista (bem como para todos nós, fãs da série). No entanto, depois de um atribulado começo, Outlander volta às suas origens e reúne Claire com Jamie após imensos anos de separação. As aventuras continuam, ainda que nem sempre com o desfecho esperado.
O MELHOR:
Outlander é uma série belíssima. Uma que nos transporta para um universo inexplorado.
Viajar pela história de Jamie e Claire Fraser é sempre um prazer anual. A série é deslumbrante visualmente e possui uma dupla fenomenal de atores. Sam Heughan e Caitriona Balfe continuam a colocar as suas personagens em posições exigentes, trazendo frutos incrivelmente fabulosos para Outlander.
Aliás, são tão bons no que fazem que torna-se inadmissível que as grandes cerimónias de prémios não os vejam de igual forma. O regresso de Geillis, interpretada pela extraordinária Lotte Verbeek , é também um dos pontos fortes da temporada.
O aspeto visual aliado a um argumento repleto de aventura e protagonistas carismáticos continua a fazer com que Outlander não perca o seu estatuto de referência, ainda que careça de alguns aspetos importantes das suas origens.
Outro aspeto interessante é na constante deslocação da série para diversos locais que vão alimentando a narrativa, nunca cansando o espectador e mantendo-o em constante movimento e deixando-o maravilhado com toda a componente geográfica que a série proporciona.
O PIOR:
Há algo que falta nestas temporadas de Outlander.
Algo que, à primeira partida, parece trivial ou desnecessário mas que não deixa de causar incómodo à medida que avançamos nos episódios.
Com a morte de Jack Randall e, por conseguinte, de Frank, Tobias Menzies foi finalmente “escorraçado” da série. Este ator e as personagens que interpretou davam uma sensação de perigo à vida dos protagonistas e que, como consequência, levava os fãs a perderem o conforto de estar tudo bem encaminhado para os protagonistas.
A falta de um vilão violento como Jack Randall leva a série a perder-se um pouco nas suas convicções. Aliás, a primeira temporada de Outlander foi precisamente inovadora por utilizar uma violência física e psicológica como nunca antes havia sido transposta para o pequeno ecrã. Foram estas raízes que nos levar a nutrir um amor incondicional pelos protagonistas. Amor este que está a desvanecer gradualmente pelo fator de previsibilidade que está a assombrar a série.
Sente-se que a primeira temporada agiu como um impulsionador demasiado forte para o que se seguiu nas temporadas posteriores.
Ainda assim, não deixa de ser uma das mais carismáticas séries de televisão do momento onde temos um trabalho de atores excepcional e um que prima pelo seu argumento recheado de aventura e de momentos icónicos, capazes de nos fazer refletir sobre as nossas relações do quotidiano e a nunca desistir de quem gostamos.
Clichés à parte, Outlander continua a ser um romance único e original, ainda que precise de encontrar um local confortável para proporcionar uma dose de adrenalina como o fez na sua temporada de estreia.
Leiam a Mini-Review da temporada anterior aqui.
Estado da Série: RENOVADA
0 87 100 1Outlander continua com muita vida, ainda que careça de um vilão para nos trazer a adrenalina de volta. Sam Heughan e Caitriona Balfe são um espanto e possuem uma química inigualável.
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