(CONTÉM SPOILERS)
Se Supergirl nos tem levado com calma a explorar cada personagem neste início de temporada, este episódio foi uma verdadeira bomba de acontecimentos. Também teve os seus momentos mais calmos com a relação de J’onn (David Harewood) e M’yrnn (Carl Lumbly) em destaque, mas foi o regresso de Mon-el (Chris Wood) bem mais cedo que o esperado e a evolução de Samantha que marcaram o episódio.
Era inevitável Mon-El regressar, tendo o impacto que teve em Kara e sendo a personagem que é no mundo das comics. A série não se desviou daquilo que os fãs teorizavam, apresentando um Mon-El vindo do futuro e acompanhado de novas personagens. O reencontro com Kara foi emocionante e mais uma das muitas cenas que trazem o melhor de Melissa Benoist. Mas rapidamente a série caiu no cliché que já tinha utilizado anteriormente (inclusive com Mon-El). Não sabemos se podemos confiar nele e a série tenta enganar-nos sem qualquer sucesso. Esta nova versão de Mon-El traz alguma intriga já que a personagem parece completamente diferente e parte-nos o coração pelas reações de Kara. Mas acaba por ser frustrante que o seu regresso se faça acompanhar de mais um mecanismo para arrastar um romance que cada vez mais parece ser inevitável. No entanto, pode trazer consigo personagens que dêem algo à série e um Mon-El que agrade a um maior número de fãs que a sua versão do passado.
Voltamos a encontrar-nos com o pai de J’onn, na sua tentativa de se ambientar num planeta completamente estranho. As tentativas de J’onn em ajudar não funcionam e também não foram bem pensadas pela série. A personagem parece desinteressada em ter alguém que não via há séculos de volta na sua vida mas pelo menos o enredo serve para acrescentar algo a uma personagem até agora um pouco menosprezada.
Por último, Samantha decide finalmente deixar de ignorar os seus poderes e procurar repostas. Acaba por encontrá-las na casa da sua mãe adoptiva abrindo portas a uma descoberta, no mínimo, demasiado fácil. É demasiado fácil para Sam aceitar a sua nova realidade, não ter medo dela e encontrar o que procura. Tudo parece demasiado natural e fácil de interiorizar para a personagem. Odette Annable faz um trabalho excelente apesar dos momentos clichês que lhe entregaram e consegue salvar algo que poderia ter sido bastante fraco. O trabalho que a série fez até agora para humanizar a personagem foi brilhante, deixando-nos já bastante desconfortáveis com a ideia de ver Sam como vilã, acrescentando uma nova camada ao enredo.
Embora tenha sido mais previsível e exagerado que os episódios anteriores, foi carregado de emoção e boas prestações do elenco e culminou na criação daquela que poderá vir a ser a melhor vilã da DC na televisão.
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Embora tenha sido mais previsível e exagerado que os episódios anteriores, foi carregado de emoção e boas prestações do elenco.
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(CONTÉM SPOILERS)
Se Supergirl nos tem levado com calma a explorar cada personagem neste início de temporada, este episódio foi uma verdadeira bomba de acontecimentos. Também teve os seus momentos mais calmos com a relação de J’onn (David Harewood) e M’yrnn (Carl Lumbly) em destaque, mas foi o regresso de Mon-el (Chris Wood) bem mais cedo que o esperado e a evolução de Samantha que marcaram o episódio.
Era inevitável Mon-El regressar, tendo o impacto que teve em Kara e sendo a personagem que é no mundo das comics. A série não se desviou daquilo que os fãs teorizavam, apresentando um Mon-El vindo do futuro e acompanhado de novas personagens. O reencontro com Kara foi emocionante e mais uma das muitas cenas que trazem o melhor de Melissa Benoist. Mas rapidamente a série caiu no cliché que já tinha utilizado anteriormente (inclusive com Mon-El). Não sabemos se podemos confiar nele e a série tenta enganar-nos sem qualquer sucesso. Esta nova versão de Mon-El traz alguma intriga já que a personagem parece completamente diferente e parte-nos o coração pelas reações de Kara. Mas acaba por ser frustrante que o seu regresso se faça acompanhar de mais um mecanismo para arrastar um romance que cada vez mais parece ser inevitável. No entanto, pode trazer consigo personagens que dêem algo à série e um Mon-El que agrade a um maior número de fãs que a sua versão do passado.
Voltamos a encontrar-nos com o pai de J’onn, na sua tentativa de se ambientar num planeta completamente estranho. As tentativas de J’onn em ajudar não funcionam e também não foram bem pensadas pela série. A personagem parece desinteressada em ter alguém que não via há séculos de volta na sua vida mas pelo menos o enredo serve para acrescentar algo a uma personagem até agora um pouco menosprezada.
Por último, Samantha decide finalmente deixar de ignorar os seus poderes e procurar repostas. Acaba por encontrá-las na casa da sua mãe adoptiva abrindo portas a uma descoberta, no mínimo, demasiado fácil. É demasiado fácil para Sam aceitar a sua nova realidade, não ter medo dela e encontrar o que procura. Tudo parece demasiado natural e fácil de interiorizar para a personagem. Odette Annable faz um trabalho excelente apesar dos momentos clichês que lhe entregaram e consegue salvar algo que poderia ter sido bastante fraco. O trabalho que a série fez até agora para humanizar a personagem foi brilhante, deixando-nos já bastante desconfortáveis com a ideia de ver Sam como vilã, acrescentando uma nova camada ao enredo.
Embora tenha sido mais previsível e exagerado que os episódios anteriores, foi carregado de emoção e boas prestações do elenco e culminou na criação daquela que poderá vir a ser a melhor vilã da DC na televisão.
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