Estamos em 2029, não nasce um novo mutante há 15 anos, resultando no seu declínio para uma extinção anunciada.
O Professor Charles Xavier tem agora 90 anos e graças a uma degradação progressiva a nível cerebral, está altamente instável. Logan também aparenta estar longe dos seus anos de ouro, com uma doença derivada do adamantium a corroê-lo por dentro, interferindo cada vez mais com a sua capacidade de regeneração. Caliban, mutante com poderes telepáticos, que no filme X-Men: Apocalypse rasteava mutantes por dinheiro, também se encontra na recta final da sua vida, procurando redenção e refúgio junto aos nossos dois heróis. No meio disto tudo, Charles sente que há um novo mutante algures a precisar da ajuda de Logan.
Tal como anunciado no trailer, este filme provou não ser mais um convencional de super-heróis. Aliás, até transcende (em muito) aquilo a que já estamos habituados e, de certa forma, fartos.
Logan surge como um filme já esperado há muito tempo por um público específico. Falo dos fãs do Professor X mas sobretudo dos fãs de Wolverine. Em contrapartida com os que apenas olham para X-Men sob uma perspectiva bubblegum tão característica em Avengers, dificilmente vão encontrar o que procuram neste filme. E, para ser sincero, ao romper com a fórmula habitual deste tipo de filmes (super-heróis), acaba por se tornar num óptimo drama de ficção, a fechar com chave de ouro o último filme da épica história de Wolverine, com Hugh Jackman na sua pele (já lá vão 17 anos).
Tudo neste filme é mais intenso e genuíno. A violência, as sequências de acção, os valores familiares, a emoção e até o carácter das personagens. O facto da equipa estar reduzida a quase nenhum elemento, permitiu-nos compreender melhor as duas personagens base que restam (que para mim são o pilar de toda a saga), de uma forma mais pessoal e profunda e isso demonstrou ser uma mais valia para o filme. Acabando também por resultar na melhor e mais intensa prestação individual (em quase 2 décadas de X-Men) por parte de dois senhores do mundo cinematográfico, que são Hugh Jackman e Patrick Stewart. O mais fantástico é como estas duas prestações individuais funcionam tão bem e com tanta sintonia em conjunto. A química (estilo bromance) entre estes dois actores veio oferecer valor acrescentado ao filme. Nota ainda para a pequena actriz Dafne Keen, que sem dizer quase nada, consegue passar muito à plateia.
Temos em Logan um game-changer e provavelmente a maior obra de arte na história da indústria de filmes de super-heróis, que chega com a capacidade de corroer por dentro os maiores fãs de X-Men, tal como o adamantium está a fazer com Logan.
Nome: Logan
Título Original: Logan
De: James Mangold
Com: Hugh Jackman, Patrick Stewart, Dafne Keen
Duração: 137 minutos
Estamos em 2029, não nasce um novo mutante há 15 anos, resultando no seu declínio para uma extinção anunciada.
O Professor Charles Xavier tem agora 90 anos e graças a uma degradação progressiva a nível cerebral, está altamente instável. Logan também aparenta estar longe dos seus anos de ouro, com uma doença derivada do adamantium a corroê-lo por dentro, interferindo cada vez mais com a sua capacidade de regeneração. Caliban, mutante com poderes telepáticos, que no filme X-Men: Apocalypse rasteava mutantes por dinheiro, também se encontra na recta final da sua vida, procurando redenção e refúgio junto aos nossos dois heróis. No meio disto tudo, Charles sente que há um novo mutante algures a precisar da ajuda de Logan.
Tal como anunciado no trailer, este filme provou não ser mais um convencional de super-heróis. Aliás, até transcende (em muito) aquilo a que já estamos habituados e, de certa forma, fartos.
Logan surge como um filme já esperado há muito tempo por um público específico. Falo dos fãs do Professor X mas sobretudo dos fãs de Wolverine. Em contrapartida com os que apenas olham para X-Men sob uma perspectiva bubblegum tão característica em Avengers, dificilmente vão encontrar o que procuram neste filme. E, para ser sincero, ao romper com a fórmula habitual deste tipo de filmes (super-heróis), acaba por se tornar num óptimo drama de ficção, a fechar com chave de ouro o último filme da épica história de Wolverine, com Hugh Jackman na sua pele (já lá vão 17 anos).
Tudo neste filme é mais intenso e genuíno. A violência, as sequências de acção, os valores familiares, a emoção e até o carácter das personagens. O facto da equipa estar reduzida a quase nenhum elemento, permitiu-nos compreender melhor as duas personagens base que restam (que para mim são o pilar de toda a saga), de uma forma mais pessoal e profunda e isso demonstrou ser uma mais valia para o filme. Acabando também por resultar na melhor e mais intensa prestação individual (em quase 2 décadas de X-Men) por parte de dois senhores do mundo cinematográfico, que são Hugh Jackman e Patrick Stewart. O mais fantástico é como estas duas prestações individuais funcionam tão bem e com tanta sintonia em conjunto. A química (estilo bromance) entre estes dois actores veio oferecer valor acrescentado ao filme. Nota ainda para a pequena actriz Dafne Keen, que sem dizer quase nada, consegue passar muito à plateia.
Temos em Logan um game-changer e provavelmente a maior obra de arte na história da indústria de filmes de super-heróis, que chega com a capacidade de corroer por dentro os maiores fãs de X-Men, tal como o adamantium está a fazer com Logan.
Trailer – Logan
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